Do golpe a delação, o esgarçamento da família militar
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O conceito de Família militar, que foi durante décadas motivo de orgulho nas casernas e nos clubes militares, tem se esgarçado e se devorado diante dos olhos de todos nós. O motivo é o clima de salve-se-quem-puder que impera entre os militares que por omissão ou participação direta, estão envolvidos nas tramas golpistas do governo Bolsonaro.
Tão claro quanto o passo-a-passo da minuta golpista, é a dinâmica desse processo de autofagia. O braço forte (não resisto ao trocadilho) da Justiça, através das investigações da Polícia Federal, se aproxima perigosamente de vários graduados estrelados da AMAN, a academia militar do exército.
A cizânia verde-oliva aparece em todas as patentes, mas chama mais atenção no generalato. O primeiro a ser fuzilado pelas “balas amigas” foi o general Marco Edson Gonçalves Dias, ex-ministro chefe do GSI do governo Lula, que se viu obrigado a pedir demissão depois de ser acusado, inclusive por colegas de farda, de ser no mínimo omisso na invasão do Palácio do Planalto, durante a tentativa golpista de 8 de janeiro de 2022. Considerado traidor pela turba e pelos militares golpistas, por ter aceitado cargo........
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