Passou da hora de se repensar a utilidade do GSI
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Há limite para a incompetência. E o limite é a segurança do governo e do presidente da República. Em um governo progressista, em que os cuidados deveriam ser redobrados, o que se vê é a leniência, o despreparo ou a má-fé.
Não se pode admitir – e desde o 8 de janeiro de 2023 é lá que estão os maiores "furos" –, que o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) leve esse nome, sem que haja cobranças, ônus e punições àqueles que cometem falhas que podem custar vidas.
Não é possível que o general Marcos Antônio Amaro não conheça as regras da responsabilidade, da disciplina e do cumprimento do dever, considerando o extenso currículo que exibe em atividades na segurança presidencial. Não faltam, entre seus pares – militares exímios na exibição do "espírito de corpo" –, aqueles que o cubram de elogios, principalmente no alto comando do Exército. Ele trabalhou com FHC (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e recebeu honrarias de Jair Bolsonaro (PL), o que, convenhamos, não deveria ser galardão para ninguém, muito menos para um militar.
Amaro segue no cargo, lépido e fagueiro, mesmo depois de ter mantido, como integrantes do quadro do GSI, dois militantes da escola de golpismo de Augusto Heleno, encarregados de mapear as viagens internacionais de Lula. O tenente do Exército Márcio Alex da Silva, por exemplo, foi escalado pelo GSI para ser o coordenador adjunto da viagem que o presidente Lula fez à África do Sul, entre 22 e 24 de agosto de 2023. Já o suboficial da Marinha, Jefferson Freire, foi auxiliar de coordenação de Lula na viagem à Bélgica, em julho, e na cidade de........
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