A infância em guerra: quando o Natal não existe
Em situações de conflito armado, a noção de tempo festivo dilui-se de tal maneira que deixa simplesmente de existir.
O Natal deixa de ter qualquer relevância para ser apenas mais um dia de sobrevivência. Para as crianças que vivem em campos de refugiados, em aldeias sitiadas ou em zonas controladas por grupos armados, o Natal pura e simplesmente não existe. Não há celebrações e a preocupação central é o acesso a algo que lhes mate a fome e a água potável. O objetivo é o mesmo de todos os outros dias: sobreviver.
Para milhares de crianças que vivem em zonas de conflito armado, esta época é apenas, a continuidade do quotidiano, recheado de processos sistemáticos de vitimação, desproteção deslocamento forçado e negação sistemática de direitos.
O Natal, que para todos nós se encontra associado à infância, assume uma dimensão profundamente paradoxal quando........





















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