O gerente de marketing Douglas Alves da Silva, 26, preso por atropelar e arrastar Tainara Souza Santos, 31, na zona norte de São Paulo, pediu à Justiça que a investigação seja realizada sob sigilo processual. Ele disse também que corre risco de morrer na prisão.

O advogado Marcos Rogério Leal, que o representa, declarou em petição enviada no dia 2 de dezembro que o pedido de sigilo "visa proteger a dignidade da pessoa humana, garantir a correta apuração dos fatos e impedir que a pressão midiática prejudique o curso regular da Justiça".

Segundo o advogado, os veículos de mídia têm divulgado versões distorcidas do caso, "manipulando trechos do processo e expondo indevidamente o investigado". Ele afirmou que a falta de sigilo "compromete a lisura das investigações, pressiona os agentes públicos, influencia testemunhas e gera juízo social antecipado, além de colocar em risco a própria vida e integridade física do acusado e de seus familiares".

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