Política industrial precisa dar resultado, não apenas agradar o setor
A discussão da política econômica do momento é a respeito do Nova Indústria Brasil, programa que destina R$ 300 bilhões para impulsionar a indústria a partir de linhas de crédito, subsídios e exigências de conteúdo local.
José Luís Gordon, diretor do BNDES, rebateu as primeiras críticas dizendo que as entidades dos setores beneficiados aprovaram a nova política (jura?) e que quem criticou se valia da "velha retórica dos economistas neoliberais anacrônicos". Ao mesmo tempo, não contrapõe os argumentos colocados por diversos economistas.
O economista Bernardo Guimarães escreveu uma coluna explicando alguns pontos sobre a proposta. O primeiro deles é que simplesmente colocar mais recursos em um setor econômico não necessariamente vai gerar maior produtividade e crescimento.
Por isso, ter critérios claros para a escolha dos beneficiários, metas e avaliação constante seria fundamental. Assim, poderíamos evitar o contínuo desperdício de bilhões de reais em políticas que não fortalecem a indústria nem geram crescimento para o resto da economia.
A economista Zeina Latif também apresentou pontos pertinentes, como a falta de foco do programa. Ao todo, ele inclui os setores de agroindústria; complexo........
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