menu_open Columnists
We use cookies to provide some features and experiences in QOSHE

More information  .  Close

Nem mesmo a pena de 40 anos para feminicídio faz homens misóginos recuarem

6 1
wednesday

Mulheres brasileiras estão vivendo uma dor silenciosa nos últimos dias diante dos crimes bárbaros praticados por figuras misóginas que executaram a sangue frio suas parceiras. Seja ex-namorado, ex-marido ou ex-funcionário, todos os crimes exibidos à exaustão no noticiário têm em comum a crueldade gratuita de alguém que se sentiu contrariado.

Por ciúme, ou pedido de separação, ou por competição no trabalho.

A maioria das mulheres já viveu algum tipo de agressão ao longo da vida. Ser mulher, independente, é um ato eterno de resistir. E entendemos claramente que essas mulheres que perderam a vida, ou a permissão para uma vida normal, poderiam ser qualquer uma de nós.

Josias de Souza

Autoblindagem de toga é imoral e antidemocrática

Sakamoto

Gilmar extrapola ao blindar STF e põe fogo no Senado

PVC

Fla de 2019 foi mais avassalador que o de 2025

Edu Carvalho

Problema do feminicídio é dos homens

Num curto espaço de tempo, o país se abalou com a natureza dos crimes. Da moça atropelada na Marginal Tietê, em São Paulo, ao homem que ateou fogo na casa da mulher e quatro filhos, em Recife, e ao assassinato de duas servidoras numa escola técnica no Rio, fica claro que algo muito sério acontecendo no Brasil.

Não dá para fingir que é normal alguém sentir prazer em atropelar e arrastar uma mulher na cidade mais rica do país. A vítima, Tainara Souza Santos, é

© UOL