A sustentabilidade das comunicações eletrónicas
Os consumidores portugueses sabem que podem contar com as operadoras de telecomunicações, que investiram, nos últimos sete anos, 10 mil milhões de euros para garantirem maior cobertura e qualidade das redes fixas e móveis do país. O que desconhecem é que a sustentabilidade económica do setor que os liga ao mundo pode estar em causa.
Está em curso uma discussão sobre este tema na Europa e é fundamental que seja aberto também em Portugal, até porque temos lido e ouvido algumas considerações erradas. “Equívocos” que prejudicam um setor estratégico e que, se não forem devidamente contrariados, arriscam comprometer o desenvolvimento do país.
Os factos contrariam a retórica negativa prevalecente. Todos os estudos demonstram, por exemplo, que Portugal é líder europeu no que refere à cobertura e qualidade das redes fixas e móveis:
Os 308 concelhos do país dispõem, pelo menos, de uma estação de base com tecnologia 5G, de acordo com a Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM);
98,1% da população dispõe de rede 5G, superando largamente a média da União Europeia (UE), que está nos 89%, segundo o 5G Observatory Report;
94,5% dos lares estão cobertos por redes de alta velocidade, sendo que mais de seis milhões de casas estão cabladas com fibra, como também mostrou a ANACOM;
As redes nacionais, nomeadamente a 5G, têm merecido múltiplas distinções: entre outras, as da MedUX para melhor cobertura, velocidade mais consistente e melhor performance e da OpenSignal para........
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