Arde violentamente o eucaliptal
Neste últimos dias temos assistido à concretização de uma previsão há muito anunciada. Era apenas uma questão de tempo até se conjugarem os fatores apropriados: manchas contínuas de monocultura lenhosa, forte gestão de abandono dessa ocupação do território, comportamentos socialmente deploráveis e condições meteorológicas favoráveis. Não são, pois de estranhar os recentes acontecimentos, sobretudo na região Centro, com forte impacto no distrito de Aveiro.
Apesar da previsão, antes concretizada em Odemira, na serra de Monchique, na região de Pedrógão Grande e em várias outras localizações nas regiões algarvia, do Centro e do Norte de Portugal Continental, bem como na Região Autónoma da Madeira, ai de quem defenda a redução da área ocupada por plantações de eucalipto no país! Os estudos e propostas de programas e planos que têm vindo a justificar essa contração de área de eucaliptal, a maior área relativa a nível mundial, a maior absoluta a nível europeu, mas com a mais miserável produtividade média anual por hectare,........
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