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A mancha de humidade da Igreja do Santo Condestável

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10.11.2025

A maior parte das vezes que passo pela Igreja do Santo Condestável encontro a porta fechada. Na semana passada estava aberta e entrei. Seria depois do meio-dia e estava praticamente vazia, com ar de que uma missa teria terminado há pouco. Estive apenas um instante, não mais de um minuto. Não era a primeira vez que entrava. O tecto é alto e branco, a luz muita e as representações com aquela mistura de modernismo e timidez que marcou o catolicismo europeu da segunda metade do Século XX. Pesquiso na internet e confirmo que a Igreja foi inaugurada em 1951, quando havia uma nova Lisboa a crescer além das suas costuras antigas.

Apesar de ser o proverbial protestante picuinhas, sempre pronto a apontar os excessos católicos do meu país, não resisto a entrar em todas as igrejas que posso. Fico com a ideia de que em Campo de Ourique os horários são menos dados a deambulações turísticas. O que não deixa de ser curioso, agora que bairros lisboetas como este parecem competir para ver qual é o mais atraente ao olhar estrangeiro. Dali segui para o mercado, do mercado para a Biblioteca do antigo Cinema Europa, e finalmente fui almoçar com o meu amigo Pedro aos........

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