O exame médico foi lido por uma máquina. Que quer isto dizer
Um nódulo no pulmão, uma densidade suspeita na mamografia, uma mancha na ressonância cerebral. Para muitos doentes, a imagem médica é o ponto de viragem: o momento em que a suspeita se transforma em diagnóstico. É compreensível, portanto, que o simples gesto de receber um exame analisado por Inteligência Artificial (IA) possa gerar inquietação. Afinal, quem está realmente a ver as imagens? E será que um algoritmo sabe distinguir um tumor de uma sombra inofensiva?
Na prática mundial, vemos a tendência de mais e mais exames médicos serem lidos com o apoio de sistemas baseados em IA. Existem vários exemplos de prática privada, por exemplo, mamografias são automaticamente triadas por algoritmos antes de chegarem ao radiologista. Em hospitais públicos sobrecarregados, algoritmos ajudam a priorizar exames com observações potencialmente graves, para que sejam analisados mais rapidamente. Mas esta presença silenciosa levanta dúvidas legítimas: é seguro? É fiável? E, acima de tudo, é compreensível?
Para começar, é importante esclarecer: a Inteligência Artificial em imagiologia não funciona sozinha. O cenário de “exames sem médico” ainda está........





















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