O Natal embrulhado no papel errado
Há quem continue a dizer, com ar compenetrado, que o Natal é a época da família, da paz e da união. Repete-se isto com a mesma convicção como se recita uma receita antiga que já ninguém cozinha. Hoje, o Natal é sobretudo uma coreografia de aparências. Mesa farta, fotografias, luzes que piscam, para compensar casas onde quase já não há brilho. Celebramos mais o que se mostra, do que aquilo que se sente. Se o espírito natalício passasse pelas redes sociais, então sim, estaríamos no auge da espiritualidade.
É verdade, muitas famílias perderam a noção do que se festeja. A troca de presentes, tornou-se uma espécie de transação comercial mal disfarçada. Já ninguém pensa no gesto, mas no valor. Na etiqueta da loja. No estatuto da prenda. As crianças ainda acreditam em magia, mas os adultos acreditam, apenas, no talão de troca. O........





















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