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O voto útil e a verticalidade vertebral 

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09.02.2024

Desde o cumprimento do compromisso da Comissão Executiva da Iniciativa Liberal perante os seus membros da recusa de coligações pré-eleitorais em todas as eleições —  pelo menos até janeiro de 2025 — que se têm multiplicado tentativas de culpabilização precoce da IL por uma putativa derrota da Aliança Democrática nas urnas e de crítica severa à “intransigência” do liberais.

É sabido que a forma de estar e de ser da Iniciativa Liberal e dos Liberais no panorama político-partidário português não agrada aos que se consideram os legítimos e insubstituíveis donos do sistema — desde o PS, ao PSD e ao Chega, a recente esponja do mais ignóbil e repugnante que o status quo tem para oferecer — porque não se rege pela dicotomia preguiçosa bipolar direita vs esquerda, porque não se subjuga ao incumprimento dos acordos firmados com parceiros maioritários, nem se rege pelas mesmas bitolas dos jogos de poder de bastidores que desconsideram os compromissos para com os membros dos seus partidos.

Por esta mesma razão, a Iniciativa Liberal tem sido o alvo político eleito por diversos agentes partidários, por diferentes razões. Pelo CDS-PP, porque a IL consegue afirmar se no seu próprio espaço, de forma irreverente e inovadora, sem ser a moleta amorfa dum partido catch-all, no qual se dilui por mero instinto básico de........

© Observador


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