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Menos do que pensamos

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16.06.2024

O público está aflito com as máquinas lampeiras. Não contentes com aspirar a casa, parece que sem ter cabeça fazem contas de cabeça, sem saber falar imitam vozes de políticos conhecidos, e sem saber o que fazem aprendem a ler chinês; e se tornaram ainda respondonas e a-propósito. Foi o suficiente para se começar a imaginar-lhes órgãos internos e externos, baços e pernas, pulmões e unhas. O órgão preferido por essas imaginações tem um aspecto de cérebro. Mas ao contrário das vísceras que panávamos em tempos mais felizes este novo cérebro é só limpeza e luz, à base de cartolinas onde foram impressos mapas de metropolitano. Em rigor não se trata de um cérebro, mas de uma espécie de fígado etéreo a que........

© Observador


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