O socialismo espanhol em guerra com o Estado de Direito
O chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, é o exemplar mais acabado de um subversor do Estado de Direito numa União Europeia repleta de outros candidatos a essa infâmia. Nesta semana, num episódio que soma à cadeia infindável de episódios, cada um deles suficiente para derrubar um governo que respeitasse as instituições democráticas, Sánchez coleccionou mais uma derrota, mais um vexame e mais um desmentido flagrante.
O procurador-geral espanhol – o fiscal general – foi condenado pelo Supremo Tribunal por usar a imprensa para difamar o companheiro de Isabel Ayuso, presidente da Comunidade de Madrid, e uma das principais figuras da oposição. García Ortiz usou os meios do Estado, através do cargo que desempenhava e que, no fundo, tem por função o cumprimento da legalidade pela generalidade dos cidadãos espanhóis, para tentar liquidar a oposição que incomoda o seu chefe político, Pedro Sánchez. Entre outros detalhes do caso, o procurador-geral – o responsável máximo pelas investigações judiciais aos suspeitos de delitos em Espanha – apagou todas as suas mensagens de email e de telemóvel no dia em que soube que seria investigado, num acto de obstrução à justiça que, só por si, teria de valer a demissão e uma desonra pública.
Este caso foi apenas mais um. São tantos e tão graves que é difícil manter a conta sem um acompanhamento diário. (Falei sobre o tema aqui e aqui). Entretanto, Sánchez é desmascarado nas suas sucessivas mentiras sem que isso atrapalhe a consciência de ninguém na esquerda espanhola comprometida com o poder. O lodo da corrupção encharca o seu........





















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