A razão e a necessidade
No último Conselho Europeu a figura da “cooperação reforçada” foi avançada para contornar um problema político sério. De um lado, a Bélgica opôs-se ao confisco de activos russos em jurisdições europeias para financiar o custo da guerra na Ucrânia. Do outro, uma vez tornada invencível a oposição belga, e optando pelo plano B da emissão de dívida europeia conjunta, Hungria, Eslováquia e Chéquia obtiveram garantias de não vinculação financeira como contrapartida para não fazerem votos formais de oposição. Seja como for, o dia foi importante.
Primeiro, porque as carências financeiras ucranianas ameaçavam a sua capacidade efectiva de combate. Segundo, as oposições internas à cooperação com a Ucrânia em matéria militar vão-se cristalizando. Terceiro, as lideranças da União (Merz, Macron, Tusk, Meloni e mais umas quantas inexistências) perceberam que, no actual contexto geopolítico, uma não-decisão neste Conselho seria um sinal terrível de fraqueza. Quarto, tornou-se patente que as necessidades financeiras da Ucrânia voltarão a agigantar-se. Os 90 mil milhões de euros a ser emprestados agora cobrem apenas as necessidades ucranianas até ao final de 2027. Todos esperamos que a guerra esteja........





















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