Tal como Eva, elas são o sexo mais influenciável
Há cerca de 2000 anos, na sua primeira carta a Timóteo, o apóstolo Paulo escreveu: «E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.» (1 Timóteo 2:14).
Contextualizando, Paulo fez uma alusão a Génesis, mais propriamente ao relato da queda (Gn 3:1-6). A argumentação dele pode até parecer-nos injusta, já que ambos, Adão e Eva, comeram do fruto da árvore. Aliás, noutras passagens o apóstolo não teve qualquer escrúpulo em culpar Adão pela queda (Rm 5:12-19; 1Co 15:21-22). Mas, aqui, o raciocínio de Paulo está correcto: foi Eva que foi “enganada” pela serpente e o mesmo estava a acontecer em Éfeso, onde as mulheres eram mais susceptíveis a seguir os ensinos dos falsos profetas e a desviarem-se do Caminho.
Mas, e antes que alguém comece a acusar-me de usar a Bíblia para “atacar as mulheres que o feminismo supostamente libertou”, na primeira metade do século XIX, em França, o aristocrata Henri de Saint-Simon já dominava os discursos utópicos que, afirmava ele, atraíam muitas mulheres para o socialismo e, já no século XX, Lenine parecia pensar como o apóstolo Paulo e como Henri, pois, como se pode ler no seu livro de memórias, confessou à marxista alemã Clara Zetkin que as mulheres seriam uma parte essencial e decisiva na Revolução Bolchevique. Para isso, dizia ele, elas só precisavam de ser “libertadas” dos lares e de trocar a economia familiar pelo chão das fábricas. Ou seja, elas precisavam trocar o trabalho no lar pelo trabalho árduo nas fábricas e o marido e os filhos pelo Estado comunista.
Chegados aos nossos dias, a natureza feminina parece não ter mudado, pois as mulheres continuam a ser as que mais votam na utopia socialista e, infelizmente, também são as mais afectadas e enganadas pela ideologia de género, que o socialismo adoptou e tem vindo a promover.
Relatos, sobre meninas que eram tão femininas ainda o ano passado e que este ano se apresentam como rapazes e querem «mudar de sexo», sucedem-se e isto está a acontecer em vários países e em todos ciclos de ensino. Se pensa que estou a exagerar, vamos aos factos:
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De acordo com a dr.ª Lisa Litman, que cunhou o termo «disforia de género de início rápido», nos EUA e no Reino Unido, tem vindo a aumentar o efeito de contágio entre adolescentes: nalguns casos, grupos de adolescentes, que nunca tinham manifestado qualquer desconforto com o seu corpo, estão a «assumir-se» como transgéneros praticamente em bloco.
Por cá, os resultados não são diferentes. Assim, no dia 21 de Dezembro de 2023, fomos informados de que, de 2011 até então, quase 200 menores já mudaram de sexo em Portugal. De acordo com a notícia: «Este ano (2023), até 19 de Dezembro, 69 menores mudaram de género e de nome: 18 meninas e 51 meninos (o género após a alteração). Ou seja: 18 meninos e 51 meninas. No total, de 2018 até agora, 187 adolescentes de 16 e 17 anos iniciaram o processo de transição de identidade de género.» Em Março (2023) ficámos a saber que já eram 118 os menores que haviam mudado de sexo........
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