Sexo, Identidade
Em 2022, quando lhe foi pedido que definisse a palavra «mulher», a juíza Ketanji Jackson hesitou, e fugiu à pergunta com a desculpa: «Não sou bióloga».
Bem, eu também não sou bióloga, mas não faltam biólogos e livros de biologia, que, desde há muito, muito tempo, nos ensinam o que é uma mulher. Assim, antes de me socorrer da ciência para responder à pergunta feita à Sr.ª Dr.ª Juíza, que, por sinal, foi notícia por ser a primeira MULHER negra eleita para o cargo, permitam-me reformulá-la: as categorias de sexo nos seres humanos – masculino e feminino – são reais, imutáveis e binárias, ou são apenas «construções sociais»?
A única resposta é: São reais (como todos nós sempre soubemos), imutáveis (não podem ser mudadas) e binárias (só existem dois sexos, não três, quatro ou cento e muitos).
Esta é a verdade no reino vegetal e no reino animal. O sexo de um organismo é definido pelo tipo de gâmeta (esperma ou óvulos) que ele pode ou quer produzir. Os machos têm a função de produzir espermatozóides, ou pequenos gâmetas; e as fêmeas, óvulos, ou grandes gâmetas. Não existe um terceiro tipo de gâmeta. Só existem dois.
Assim, natural e cientificamente, o sexo é binário e não deveria haver qualquer controvérsia quanto a isso, pois trata-se do básico dos básicos em biologia. Cada um de nós, é o resultado da reprodução bem-sucedida de um macho e de uma fêmea (o nosso pai e a nossa mãe biológicos). Deixemos a ideologia de género de lado: sem a existência de machos e fêmeas, de homens e mulheres, nenhum de nós aqui estaria. O género humano teria deixado de existir.
PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR
Assim, por muito que os activistas do «género» insistam na mentira de que o sexo não pode ser binário e que, devido ao facto de haver pessoas que nascem com genitais que parecem ambíguos ou mistos, deve ser visto como um «espectro», a verdade é que uma pequeníssima percentagem da população humana pode ter uma configuração cromossómica rara que não é XX nem XY. A doença de Klinefelter e a síndrome de Turner, popularmente conhecidos como «hermafroditismo» e rebaptizados, pelos ideólogos de género, como «intersexo», são dois exemplos dessas anomalias genéticas.
Ora, ao contrário do que os activistas têm vindo a........
© Observador
visit website