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Perder a consciência por 80 euros

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14.12.2023

Novos desacatos na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) provocados pela natural aversão do PS em conviver com a discordância. A propósito de um Voto de Saudação ao 1º de Dezembro, apresentado pelo PPM. Chegado o momento da votação, o PS informou que não votava. Invocou “objecção de consciência”. E explicou: sentia-se ofendido pelo deputado do PPM numa das sessões anteriores, de maneira que não votaria nenhum documento do PPM “até que ele se retractasse publicamente”. Nem “a favor”, nem “contra”, nem “abstenção”, nada. O PS prometia ignorar o PPM, pelo processo naturalmente esquerdista de lhe negar a legitimidade; como se aquele partido não existisse, não tivesse sido eleito, ou não tivesse representação na Assembleia. A Mesa da Assembleia aceitou. Problema? O regimento não permite. Todos os deputados são obrigados a votar. Nas excepções, por impedimento, conflito de interesses, ou objecção de consciência, os deputados são obrigados a sair da sala. Está previsto nos pontos 5 e 6 do Artigo 65º do........

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