O jornalixo
1 É moda no nosso país, o jornalixo. Existiu sempre mas agora está mais forte do que nunca. Em que consiste? Há duas versões. A primeira vive da mundanidade e da superficialidade. Inventa personagens a que põe a alcunha de «famosos», entre outras, e vende papel e audiências através da exploração das suas vidas quotidianas, porque tão insignificantes são que não têm outras, divulgadas por escrevinhadores e comentadores ao mesmo nível dos tais «famosos» e dos que os consomem. Este tipo de jornalixo é passatempo vulgar e popularucho. Existe e existirá sempre. É um fenómeno mundial. Faz parte da condição humana. É mais ou menos inofensivo e não o vou perturbar com baforadas de exigência cultural e intelectual porque não vale a pena. É o que é.
Mas existe outro tipo de jornalixo, mais perigoso. Consiste em lançar contra os incautos um programa de hegemonia ideológica. Ainda se viesse de revistas com orientação ideológica logo definida e visível seria desculpável, mas vem de meios de comunicação generalistas e até públicos pagos pelos nossos impostos.
Se alguma vez foi jornalista o protagonista do jornalixo logo se transformou em activista. Não é um comunicador, é um manipulador. Vale-se do estatuto constitucional da autonomia do jornalista relativamente ao proprietário do........





















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