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Murdered? Won’t miss them!

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01.05.2024

Será legitimo1 assassinar Luís Montenegro, Don Pedro Nuno, ou outro dirigente do ps/d, responsáveis pela miséria atual em Portugal, e garantes da nossa pobreza futura? Claro que não. Porquê? Porque são seres humanos, e os seus erros na gestão económica e os seus desmandos contra a Vida2 dos portugueses não lhes retira essa dignidade. O assassínio não é, em nenhuma situação, solução legitima para a estupidez ou a perversão humana. E muito menos o é para resolver um problema pessoal ou alcançar um objetivo político, económico ou social. Não é legitimo matar el-rei para implantar a república, um avozinho porque está senil, ou um Mau Zedong3 para vingar os seus crimes, mesmo que estes tenham levado à morte milhões de pessoas. Como dizia a outra, “a vida humana é inviolável”4. Ou, pelo menos, devia5 ser.

E quando é que, verdadeiramente, começa6 e acaba a vida e a sua inviolabilidade? Quando a pessoa é gerada e quando respira ou seu último? Ou quando o legislador, ou o consenso social, arbitrariamente o decidem? Começa com a viabilidade e acaba quando esta termina? Ou começa com o aparecimento da consciência e termina com o seu desaparecimento? Ou vai da puberdade até à impotência? Incrivelmente há quem negue a primeira resposta, mas entre estes são poucos os que se querem comprometer honestamente7 por uma das alternativas. A negação da resposta ontologicamente óbvia e biologicamente evidente tem uma razão: é conveniente para a defesa da legalidade8 do........

© Observador


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