Será que entendemos a razão da crise dos Médicos Tarefeiros?
O que se fez ao longo da História e continua a fazer-se pelo mundo fora, em geral, é contratar pessoas quando se precisa delas e dispensá-las quando não se precisa. Claro que este conceito incorpora a noção de risco, o qual a Humanidade sempre aceitou como inerente à própria Vida. Ficar privado de um rendimento regular, sobretudo quando tal ocorria de forma inesperada, terá sido sempre uma experiência desagradável e, em muitos casos, dramática, ainda que natural, em perspectiva histórica.
Para se protegerem da infeliz circunstância que é ficar desocupado e sem rendimento, os “artífices” – será, possivelmente, a designação mais acertada para quem, há cerca de mil anos, criou as primeiras guildas e corporações na Europa – organizaram-se. Inicialmente, só os mais especializados terão tido esta capacidade. Mas rapidamente isso deixou de ser exclusivo de construtores de catedrais. Chegados ao séc. XVIII já os ofícios que deram nome às ruas da Baixa pombalina – Correeiros, Sapateiros, Fanqueiros, Douradores – e outros se organizavam em montepios e sistemas de previdência........





















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