O primeiro-ministro demissionário afirmou recentemente que deixa um país com “boas razões” para acreditar no futuro pois “sobretudo […] hoje temos os recursos humanos, que não só se equiparam à média europeia como se aproximam dos melhores níveis da União Europeia”.
Mas será particularmente útil formar fornadas de jovens altamente qualificados se o benefício destas qualificações vão dinamizar outros países, enriquecer outras economias e financiar outros estados sociais?
O nosso país vive um problema de envelhecimento populacional ao nível dos mais graves do mundo e tem uma economia na cauda da Europa que, sem talento que a dinamize, cresça e diversifique, corre o sério risco de adoptar um modelo de serventia barata ao turismo estrangeiro.
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