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Livros para férias

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22.07.2024

1 Tenho o gosto de reconhecer que, na minha lista habitual de livros para férias, tenho desta vez basicamente, ainda que não exclusivamente, um livro para recomendar: Memórias da II Guerra Mundial, por Winston Churchill, que acaba de ser corajosamente reeditado em português pela distinta editora Dom Quixote.

São 1072 páginas num imponente e elegante volume – bastante volumoso, mas surpreendentemente não muito pesado. Não digo que seja o ideal para ler na praia, mas certamente gostaria de argumentar que é possível – e muito gentlemanly – ler na praia. (Certamente mais versátil de que a versão original em seis volumes, que recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1953, e de que esta edição em um volume é um brilhante resumo).

Trata-se de uma obra-prima da democracia liberal e da civilidade educada contra os extremismos populistas de sinal contrário, os pedestres extremismos nacional-socialista do nazismo do cabo Hitler, do fascismo do ex-marxista Mussolini e do comunismo marxista de Lenine e Estaline. (Façamos votos de que não estejamos atualmente a vivenciar um retorno a expressões semelhantes de pedestres populismos rivais).

2Contra estes extremismos semi-educados (para dizer o mínimo), o aristocrata conservador-liberal Winston Churchill relata detalhadamente a gradual emergência de uma corajosa resistência europeia – de centro-direita e de centro-esquerda – chocada pela violência insurgente dos extremos. Convém a este respeito recordar que o início da II Guerra teve origem na dupla invasão da Polónia pela Alemanha nazi e pela Rússia comunista em Agosto-Setembro de 1939, após o infame Pacto Molotov-Ribbentrop de 24 de Agosto desse mesmo ano.

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É certo que Churchill não esconde – na verdade, sublinha – que aquela resistência contra o nazi-fascismo e o comunismo teve sede principal em Inglaterra e, depois de bastante esforço, também na América: “Americans will always do the right thing – after exhausting all the alternatives”, é uma célebre........

© Observador


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