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Um Estado que promove desigualdades

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18.06.2024

O estado do Estado é semelhante ao daquelas empresas em que, para resolverem o problema financeiro, deixaram a produção e os clientes ao abandono. No caso das empresas ainda podemos escolher outro fornecedor, o que não acontece com os serviços públicos. Andamos mais de oito anos, liderados por António Costa, a bater no peito em defesa dos serviços públicos, acusando quem alertava para os problemas de ser contra o Estado Social, e nunca como hoje os tivemos tão degradados, incluindo aqueles que estão no núcleo central da soberania. O problema é que com a instabilidade política que vivemos não existem condições para concretizar políticas a médio e longo prazo. Mesmo que tentemos não ser pessimistas, é muito difícil ver como é que vamos sair deste problema.

Fizemos um caminho de correcção financeira desvalorizado toda a vertente operacional de funcionamento do Estado a prazo. E hoje faltam professores – são 34500 em défice até 2030, segundo o estudo da Nova SBE -, faltam médicos e enfermeiros, faltam juízes, oficiais de justiça e funcionários........

© Observador


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