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Lições e riscos das eleições europeias

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11.06.2024

A diferença mínima que deu a vitória aos socialistas, a descida do BE e do PCP, a subida da Iniciativa Liberal e a acentuada queda do Chega conjugam-se para desincentivar uma antecipação das eleições legislativas a curto prazo. O maior número de votos do PS esconde que perdeu um eurodeputado e que os partidos de direita vão agora em maior número para Bruxelas e Estrasburgo – 11 em 21 agora quando eram 7 em 2019. Este equilíbrio de forças, embora não se podendo replicar para legislativas, aponta para uma dinâmica à direita que não se verificou à esquerda. Até porque pode ter existido um efeito Cotrim na Iniciativa Liberal enquanto um eventual efeito Temido não foi suficiente para afastar muito os socialistas da AD, com os votos da sua esquerda – que perdeu sem se perceber ainda bem para onde foram os seus eleitores.

Contrariamente ao abalo que as europeias provocaram em França – com eleições antecipadas para 30 de Junho – e até na Alemanha e em Espanha, os resultados eleitorais em Portugal parecem ter elevado a probabilidade de o Governo conseguir aprovar o Orçamento do Estado para 2025. A questão é que Orçamento. Como Cecília Meireles referiu na SIC, na noite eleitoral, o........

© Observador


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