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A Europa que nos espera 

21 10
04.06.2024

Durante os últimos cinco anos a União Europeia viu, pela primeira vez na sua história, sair um Estado-membro por vontade própria, enfrentou uma pandemia que fez cair o tabu do apoio com endividamento europeu, geriu como conseguiu crises migratórias, e vive sob a ameaça de a guerra entrar pelas suas fronteiras, quebrando-se a ligação que tinha à Rússia e abalando-se o escudo que tinha nos Estados Unidos. No meio deste turbilhão enfrentou e está prestes a controlar um surto inflacionista e lançou-se num ambicioso plano de combate às alterações climáticas.

Os eurodeputados que vamos eleger de 6 (na Holanda) a 9 de Junho (em Portugal e na maioria dos países) recebem uma União Europeia submersa em desafios internos e externos. E terão de se preparar para um Parlamento deslocado para a direita e eventualmente sem a capacidade de socialistas e populares determinarem os principais cargos europeus. É, assim se pode interpretar, uma consequência das tempestades que se abateram sobre a construção europeia no passado recente. E que terá consequências no desenho das políticas europeias.

No grupo dos partidos com representação parlamentar em Portugal poucos nos transmitiram essas preocupações, embora, com exceção de Marta Temido, todos tenham revelado algum trabalho de casa. Da avaliação dos debates destacam-se João Cotrim de Figueiredo e Sebastião Bugalho pelo conteúdo do que disseram – mesmo levando em conta a embrulhada em que o candidato da AD se meteu........

© Observador


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