A cultura BETA: O que ainda é sólido na modernidade líquida
Há vinte e cinco anos, Zygmunt Bauman, um dos intérpretes mais lúcidos da modernidade, pensou o nosso tempo como uma época em que nada conserva forma por muito tempo — um mundo fluido, instável e moralmente exausto. Em 2025 assinalam-se duas datas simbólicas: o centenário do seu nascimento e os vinte e cinco anos da primeira edição do livro que se tornou referência mundial ao cunhar o conceito Modernidade Líquida. São poucos os livros — sólidos — que se transformam em metáforas de uma época.
Bauman, com essa imagem, condensou a experiência contemporânea: instituições, relações, identidades, trabalho, política e até a própria verdade deixaram de oferecer sustentação, pois “os fluidos não mantêm a forma por muito tempo”. Tornaram-se instáveis, flexíveis e voláteis. A........





















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