Lista de espera do SNS e a FFM (Falácia da Falta de Médicos)
Há um tema que exige coragem para ser tratado com a seriedade que tem faltado: as listas de espera do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Durante anos, políticos, sindicatos e ordens profissionais têm repetido a narrativa de que o problema reside na “falta de médicos” ou de “profissionais de saúde”. É uma explicação conveniente, mas profundamente falsa. É uma falácia que serve a todos: aos governos, à oposição e às corporações profissionais, porque permite continuar a evitar o verdadeiro problema: a incapacidade de gestão.
É evidente que há carências pontuais em certas especialidades ou zonas geográficas, e que a redistribuição de recursos humanos e técnicos é imperfeita. Mas o cerne da questão está na ineficiência da gestão dos recursos existentes, na ausência de planeamento de médio e longo prazo, na falta de integração dos sistemas de informação e na incapacidade de auditar e reorientar decisões em tempo útil.
Um exemplo real
No passado dia 28, acompanhei um familiar a uma consulta de neurocirurgia no Hospital Universitário de Coimbra. Saímos de Castelo Branco, percorrendo cerca de 400 quilómetros, perdendo um dia de trabalho, além disto, acrescem os custos que o próprio SNS suporta: administrativos, logísticos e médicos, para realizar consultas externas de especialidade.
A utente acreditava que a consulta seria para esclarecer um problema na parte posterior do joelho, uma massa........





















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