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Quando a amizade deixa de render

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08.11.2025

Os ainda (poucos) apoiantes do eng.º José Pinto de Sousa, conhecido por José Sócrates para a política, acusam quem faz julgamentos sobre a sua pessoa e as suas atitudes. Ouvi várias críticas por eu ser “católico” e não o perdoar, aqui entendem “perdoar” de forma muito ampla. A primeira nota é que se tenho de perdoar é porque alguma ele fez. A segunda é que a tradição é que para serem perdoados os “pecadores” têm de pedir perdão e assumir as culpas; a terceira é que, no Evangelho, não me lembro de Cristo dizer para sermos parvos. Aliás o exemplo mais intenso sobre o seu “pensamento” é quando expulsa os vendedores do templo, à paulada.

Há aqui um erro profundo de análise, é que temos não só o direito de julgar como o dever. Há um conceito cristão, de sempre, que é o do “exame de consciência”. Um exercício para ser feito com a frequência possível, idealmente ao final de cada dia. Nesse exame é suposto olharmos para as nossas atitudes passadas e confrontá-las com o ideal cristão (as positivas e as negativas). Ora nessa análise olhamos para nós e para a nossa circunstância, a envolvente, nós e os outros. E nesses outros há exemplos, dos bons e dos maus. Essa análise chama-se discernimento, palavra tão usada pelos últimos Papas. O próprio termo vem do Grego e significa “julgamento” ou........

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