Assistentes Sociais: os invisíveis
Os assistentes sociais estão por todo o lado, mas poucos falam deles, dizia um jovem numa conversa após esta simples constatação. Talvez este texto não seja o fim de uma conversa, mas o princípio de uma reflexão sobre uma profissão que, embora essencial, continua tantas vezes invisível aos olhos do sistema e da sociedade. Quem são e onde trabalham os assistentes sociais?
O Serviço Social é uma profissão com mais de um século de história. Nasceu de um ideal de solidariedade, como uma prática de “fazer o bem” (Richmond, 1950), protagonizada por voluntários movidos pela fé e pela boa vontade. Essas primeiras ações, muitas vezes ligadas à caridade e à moral religiosa, tinham um objetivo simples, mas nobre: combater a pobreza e apoiar quem mais precisava, através de instituições como a Charity Organization Society.
Com o a Revolução Industrial, no final do século XIX, tudo mudou. As cidades cresceram, o trabalho tornou-se assalariado, o campo esvaziou-se e as desigualdades sociais assumiram novas formas. Foi neste contexto de transformação social e desequilíbrio que o Serviço Social se afirmou como uma resposta estruturada, científica e profissional às novas necessidades humanas e sociais. E nesta transformação social se torna uma profissão do “fazer o bem” para passar a intervir com método e conhecimento.
Longe do assistencialismo inicial, o Serviço Social evoluiu para uma prática assente em teoria, método e técnica. Hoje, os assistentes sociais são profissionais qualificados que trabalham em múltiplas áreas: saúde, educação, habitação, ação social, autarquias, justiça, empresas, organizações sociais e comunitárias e tantas mais áreas públicas onde operam diariamente. A sua intervenção combina conhecimento científico com sensibilidade relacional, também ela........





















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