Natal é memória
Antes de ser data, o Natal era sensação. Era o cheiro da comida chegando da cozinha, o som dos talheres misturado às conversas, a televisão ligada sem que ninguém realmente assistisse, o barulho da casa cheia. A gente esperava o Natal como quem espera um acontecimento, não pelo dia em si, mas pelo que ele prometia: gente reunida, tempo mais lento, histórias repetidas, risadas previsíveis.
Existiam os Natais da infância, quando tudo parecia maior. A mesa parecia longa, os adultos falavam alto, os presentes não eram sobre valor, mas sobre surpresa, e o tempo obedecia outra lógica. Talvez por isso o Natal de hoje, muitas vezes, soe diferente. As casas mudaram, as........





















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