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Estratégicas da TAP e concorrência entre IAG e Grupo Lufthansa

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08.10.2025

Recente notícia do Expresso ilustra a desinformação em curso sobre a privatização da TAP. É tempo de informarmos o leitor.

1. Uma TAP viável exige tráfego intercontinental gerado fora de Portugal, como o de hub entre Brasil e EUA com Europa, mais o ponto a ponto gerado pela comunidade brasileira em Lisboa e o turismo dos EUA para Portugal. Tráfego de hub e ponto a ponto alimentam as verdadeiras ‘rotas estratégicas’ diferentes da lengalenga ‘diáspora, Regiões Autónomas e serviço público’. O tráfego Brasil ainda é o mais importante, mas o dos EUA tem maior potencial de crescimento.

2. O tráfego Brasil está ‘trancado’ pelo Acordo Bilateral Portugal/Brasil de 2007, que permite à TAP voar para todos os aeroportos do Brasil. O Acordo é entre José Sócrates e Lula da Silva e ‘obriga’ a TAP a suportar a Manutenção Brasil. Sem política de céu aberto entre Brasil e União Europeia, o tráfego do Brasil só sai de Lisboa se a TAP não for suficientemente competitiva para o manter.

Diferente é o caso do tráfego EUA/Europa via Lisboa com início no code-share entre TAP e JetBlue em 2016, que devemos a David Neelean, e que ‘cria’ o mercado dos EUA para Portugal. A política de céu........

© Jornal SOL