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A selecção do poucochinho

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23.07.2024

A recente participação da selecção nacional de futebol no campeonato da Europa retrata bem o que é a sociedade portuguesa de hoje: pouco ambiciosa e com tendência a aceitar e a conformar-se com um fraco rendimento produtivo.

Sejamos sinceros, de uma constelação de estrelas, a terceira selecção mais valiosa da Europa e a quarta do mundo, esperava-se muito mais. Corrijo, exigia-se muito mais!

E, de início, até teve a vida facilitada, porque lhe calhou em sorte um grupo bastante acessível, com países num ranking futebolístico muito abaixo do nosso.

Somente num dos jogos fomos capazes de mostrar um pouco daquilo que sabemos, enquanto que nos restantes dois, num conseguimos uma vitória bem sofrida e injusta, obtida já no cair do pano, e no outro uma derrota contra uma equipa ao nosso perfeito alcance.

Em ambos esses jogos deixámos uma péssima impressão, com exibições absolutamente sofríveis.

Nos oitavos de final saiu-nos, de novo, o brinde, mas mesmo assim tivemos que ir a penaltis e só nos safámos porque o nosso guarda-redes estava numa noite inspirada.

Contra a França, por acaso a pior selecção gaulesa dos últimos anos, também ela com uma prestação fraca neste torneio, jogámos não para ganhar, conforme seria nossa obrigação, mas sim para não perder!

E quem não quer ganhar, o cenário natural é sair vencido da contenda, razão pela qual, e porque desta vez não fomos bafejados pela sorte na lotaria das grandes penalidades, viemos para casa bem mais cedo do que seria expectável e desejável.

Acresce que nas três derradeiras partidas não marcámos um único golo, o que diz muito do que andámos a fazer por terras germânicas!

No entanto, os elogios à........

© Jornal SOL


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