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Na Venezuela ‘os fortes fazem o que podem, os fracos sofrem o que devem’

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Os EUA querem expulsar os rivais estratégicos da Venezuela, nomeadamente a Rússia, a China e o Irão, e isolar ainda mais Cuba.

Ao longo dos últimos anos, a dependência estratégica da Venezuela face a estes países acentuou-se, estando a soberania venezuelana reduzida ao estatuto de vassalo dos interesses geopolíticos dos seus parceiros internacionais.

Hoje, a espinha dorsal da defesa venezuelana é 100% russa.

Os caças russos Su-30MK2 e, crucialmente, os sistemas de defesa aérea S-300VM e Buk-M2E, são as únicas capacidades que a Venezuela tem para aplicar a sua estratégia de negação de acesso, ou seja, criar uma ‘bolha de defesa aérea’ até 200 km em volta de Caracas para dissuadir ataques diretos contra o coração do regime. No dia-a-dia, mercenários do grupo Wagner protegem as figuras do políticas do Regime e as explorações petrolíferas e mineiras.

Já a China é o maior credor da dívida pública da Venezuela e recebe os seus pagamentos através do fornecimento do petróleo e de contrapartidas que incluem o fornecimento de todo o tipo de tecnologias para as infraestruturas críticas e........

© Jornal SOL