Trump abandonou a direita brasileira?
Sim, abandonou. Mas por quê? Na última semana, observamos uma mudança nítida na condução da política externa dos Estados Unidos em relação ao Brasil, que alguns analistas veem como um "abandono" da direita brasileira. Essa alteração não é atribuída à astúcia ou eficácia da esquerda, nem à inação e ineficiência da direita, mas a um conjunto de fatores e transformações em curso dentro da própria política norte-americana.
O motor primário para essa reorientação estratégica reside nas próximas eleições americanas, previstas para 2026. Diferentemente dos pleitos brasileiros, as eleições legislativas nos EUA ocorrem a cada dois anos, exigindo que o presidente mantenha alta popularidade para sustentar sua liderança e a maioria no Congresso.
Neste momento, o governo Trump enfrenta desafios consideráveis, incluindo a deterioração do quadro econômico, incertezas e falhas na entrega de promessas de campanha, que estão rachando a direita norte-americana.
Entre as principais promessas não cumpridas, os críticos da direita americana destacam:
Além disso, emerge uma sétima questão, de natureza da oposição esquerdista, mas que é incômoda por ser patente: o volume de negócios paralelos da família presidencial. Embora o próprio presidente possa não se locupletar diretamente, os negócios em que sua família se envolve — beneficiados pelo acesso e facilidades do vínculo governamental — têm dado margem para críticas da esquerda e desconforto de apoiadores na opinião pública.
A principal chave para entender a mudança de rumo dos EUA é a recente adoção de uma nova política de Segurança Nacional. Esta doutrina representa uma ruptura com as premissas estabelecidas após a Segunda Guerra Mundial, em que os Estados Unidos assumiram o papel de "policial do mundo" a favor da influência política em países para travar um confronto ideológico aberto contra o comunismo.
Agora, é EUA em primeiro lugar:........





















Toi Staff
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