A insegurança em Portugal: realidade ou ilusão mediática?
De esfaqueamentos em escolas a tiroteios em plena luz do dia, passando por fugas de prisão dignas de filmes de ação, as manchetes parecem pintar um quadro sombrio da segurança no país.
Mas será esta perceção de insegurança justificada pelos factos?
Em setembro de 2024, a nação foi abalada pela notícia de seis alunos esfaqueados por um colega numa escola da Azambuja.
Uma menina de 12 anos foi levada para o Hospital de Santa Maria em estado grave, deixando pais e educadores em estado de choque. Este incidente levantou questões sobre a segurança nas escolas e a crescente violência entre os jovens.
Apenas duas semanas depois, três pessoas foram mortas a tiro numa rua de Lisboa, com o atirador e cúmplices a fugirem. Este crime, ocorrido em plena luz do dia, intensificou o sentimento de vulnerabilidade entre os lisboetas.
A Polícia Judiciária iniciou uma investigação intensiva, mas a fuga dos suspeitos alimentou receios de uma crescente ousadia por parte dos criminosos.
Como se não bastasse, cinco presos considerados perigosos tinham escapado anteriormente da prisão de Vale de Judeus, desencadeando uma caça ao homem em larga escala. Esta fuga digna de um filme não só expôs fragilidades no sistema prisional português, como também gerou um clima de apreensão generalizada na população.
A situação agravou-se quando um dos fugitivos foi capturado em Marrocos, revelando a dimensão internacional do incidente.
Este desenvolvimento demonstrou a complexidade dos desafios de segurança que Portugal enfrenta, transcendendo as fronteiras nacionais.
A investigação do triplo homicídio em Lisboa teve um desfecho significativo. A Polícia Judiciária (PJ) deteve o principal suspeito do crime ocorrido na barbearia da Penha de França.
O homem de 33 anos foi capturado num bairro no Pinhal Novo, distrito de Setúbal, após uma operação que contou com o bairro "completamente cercado" pelos inspetores. A operação de........
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