A 7 de novembro, quando António Costa de demitiu, achei muito bem. Ainda acho, sobretudo tendo em conta o que se soube depois. Três dias mais tarde, escrevi nas páginas (em papel) deste jornal o seguinte: “Temos de agradecer a António Costa a dignidade com que se demitiu. Não que a dignidade pessoal seja algo para agradecer, mas porque cria um padrão, um exemplo. Costa era mau de mais a proteger membros do Governo que já deviam ter saído há muito; felizmente, a si próprio impôs uma exigência estrita e, de certa forma, contraditória com a que defendeu para outros”.

Mais adiante afirmava que “todas as células do meu corpo” me diziam que Costa é “íntegro”. Escrevo estas linhas para os habituais críticos que me querem encaixar numa das suas simplificações, onde apenas há rótulos e caixas; não, não dei só agora pelo problema, mas sustento que há tempos para tudo. E como também escrevi noutro artigo, o PS, com os casos e casinhos a amontoarem-se, precisava mesmo de uma cura de oposição. Como a que tem agora.

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Libertem António Costa!

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17.04.2024

A 7 de novembro, quando António Costa de demitiu, achei muito bem. Ainda acho, sobretudo tendo em conta o que se soube depois. Três dias mais tarde, escrevi nas páginas (em papel) deste jornal o seguinte: “Temos de agradecer a António Costa a dignidade com que se demitiu. Não que........

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