Metas de mentirinha na história recente do Brasil são risco
Gráfico mostra a evolução da crise fiscal no Brasil nos últimos 10 anos
Há dez anos, em 2014, se iniciava uma “crise fiscal” no país, em meio à acirrada disputa entre Dilma e Aécio pela Presidência da República. Prevaleceu Dilma, por pequena margem de votos. E entramos, em 2015, no segundo mandato da petista, com novo ministro na Fazenda e alguma expectativa de que ainda se pudesse reverter a tal crise fiscal, dada a forte elevação da despesa pública real, combinada com exaustão dos fatores de crescimento puxados pelo governo (fartos créditos direcionados via BB, BNDES, CAIXA, e múltiplas frentes de gastos, via PAC).
O então ministro Joaquim Levy, bom de projeções, foi o primeiro a tentar frear o avanço das despesas. Seguiram-se os bancos públicos, deixando na mão vários financiamentos já apalavrados com o setor de infraestrutura. O Banco Central veio junto, elevando todo o perfil de taxas de juros. Típica indução de freada recessiva. Nos meses seguintes, ficou clara a profundidade da crise fiscal, com arrecadação em queda e com despesas resistentes à baixa. E a conta de juros da dívida federal, que não parava de crescer. O déficit fiscal total saltou a um........
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