Indústria brasileira na faixa de Gaza
Arte
Em mais um surto de destempero verbal, o presidente da República comparou a destruição econômica que “eles” produziram após o impeachment de Dilma às terras arrasadas pelo líder israelense, Netanyahu, na faixa de Gaza. A comparação do Brasil produtivo à situação atual em Gaza não tem pé nem cabeça. Lula compara um gigante, embora acorrentado e dopado – mas gigante – a uma ínfima faixa de deserto, espremida entre Israel e o mar Mediterrâneo. Ainda não apareceu ninguém com capacidade destrutiva para arrasar o Brasil. Mas Dilma bem que tentou. Por isso, as ruas a empurraram para fora. Mas Dilma deixou sua marca indelével na maior recessão já sofrida pela economia brasileira desde a Grande Depressão do século passado.
Basta consultar o quadro e mirar as linhas da indústria manufatureira ali mostradas, que excluem a extração mineral. Além do índice médio, que espelha o comportamento geral da indústria de transformação, há alguns desempenhos setoriais, como a produção de Bebidas, de Papel e Celulose, de Equipamentos de Computação e Eletrônicos e, por último, de Vestuário. O índice médio da indústria põe por terra a narrativa fantasiosa de Lula.
Estamos capengando, como indústria, desde 2003, quando um outro Lula, mais humilde e menos verborrágico, assumiu o timão do barco Brasil pela primeira vez. Nos seus dois mandatos........
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