Orion: O livro de Fuad foi uma 'sentença de morte' para Engler
Na prática, ao atacar, Engler não baixava sua rejeição, ao contrário; quando conseguiu algum feito, foi mandar os votos para a descrença dos nulos e brancos
O primeiro turno havia deixado uma lição e advertência: quem bateu, perdeu. Esse foi o principal erro do candidato perdedor Bruno Engler (PL) ao trocar o estilo moderado do primeiro turno e partir para o ataque no segundo. A mudança foi até motivo de racha de sua equipe de campanha. Ouviu mais os jovens do que os veteranos.
Na prática, ao atacar, Engler não baixava sua rejeição, ao contrário; quando conseguiu algum feito, foi mandar os votos para a descrença dos nulos e brancos. O livro “Cobiça”, assinado por Fuad, não foi um achado, mas uma sentença de morte para o candidato do PL. Por meio dele, tentou associar o rival à perversão.
Próprio do estilo bolsonarista, Engler sentiu-se mais em casa ao partir para o ataque. Não ganhou votos, mas tirou uns quatro pontos de Fuad nessa reta final, lançando-os ao percentual dos votos inválidos. O bolsonarismo pode levar um candidato ao segundo turno, pelos 30% que detém, mas não pode progredir no crescimento se o candidato não busca vida própria.
Falando do vitorioso, Fuad Noman teve várias vitórias numa só campanha. Antes mesmo de abri-la, o primeiro adversário que apareceu foi um câncer, que vem sendo vencido na estratégia........
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