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Quem vai bater palmas para maluco dançar?

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08.10.2024

Enquanto a multidão gargalhava e batia palmas, os viracundos se retiravam silenciosamente. Era o momento em que as flechas faziam o trajeto de volta, acertando uma a uma as pessoas da plateia

Embora ensaiada pela candidatura bolsonarista de Bruno Engler (PL) e pelas candidaturas de Rogério Correia (PT), associada ao lulismo e de Duda Salabert (PDT), respaldada em perspectiva identitária, a dinâmica da polarização não prevaleceu no primeiro turno da eleição à Prefeitura de Belo Horizonte. Duas candidaturas de centro e uma de direita separaram o bolsonarismo de seus adversários de “estimação”. Contra estes, a narrativa está pronta e repisada. E é fato que junto ao senso comum a esquerda ainda não conseguiu se comunicar adequadamente para refutar algumas das pechas que lhe lança a extrema direita.

Ao centro político, as candidaturas de Fuad Noman (PSD) e Álvaro Damião (União) e de Gabriel Azevedo (MDB) e Paulo Brant (PSB) focaram as respectivas estratégias comunicacionais em torno do debate de temas da cidade. Ambos ofereceram uma visão de futuro para Belo Horizonte. Nenhum deles tinha “padrinhos” nacionais”. Mais à direita, também a chapa de Mauro Tramonte (Republicanos) e de Luísa Barreto (Novo) foi apoiada pelo governador Romeu Zema (Novo) e pelo ex-prefeito Alexandre Kalil, que vai se filiar ao Republicanos. Ambos, Zema menos ainda do que Kalil, pouco apareceram nas peças de campanha.

Juntas, as três candidaturas de Fuad, Tramonte e Gabriel somaram 52,31% dos votos válidos da capital........

© Estado de Minas


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