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A vez das interações entre eleitores e o tempo das fake news

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thursday

Com 25% do horário de antena, o desempenho do prefeito Fuad Noman (PSD) dobrou de 10% para 20%

Belo Horizonte se despede hoje do horário eleitoral gratuito e das inserções das candidaturas. E também do ciclo de debates: o da Rede Globo é o último de uma maratona. Mas serão dois dias de intensas interações entre eleitores. O assunto frequenta as mesas de bares, as academias, os almoços em famílias, o trabalho, as consultas e troca de impressões entre amigos, as compras no mercado. Mesmo aqueles que se comprometeram a suspender as conversas sobre política para preservar o relacionamento, agora se arriscam. As interações versam sobre tudo: quem é o melhor candidato para a cidade; o que esperar das candidaturas; quais apresentam maior probabilidade de alcançar o segundo turno; há entre os concorrentes algum postulante que desperte rejeição superior ao desejo genuíno de um voto em uma candidatura menos bem posicionada? Todas são perguntas elaboradas pelos eleitores, mesmo aqueles que não estiveram tão presentes até aqui. Os mais engajados, que acompanham a política de perto e em detalhes, respondem às consultas de amigos. O burburinho brota, se multiplica e se intensifica.

É também neste momento em que os subterrâneos das campanhas operam em maior intensidade. Para os versados e criados no tema, é a hora em que as fake news se insinuam nos grupos de WhatsApp e do Telegram. Trata-se do ataque final, para o qual adversários não percebem imediatamente e, quando se dão conta, não há mais tempo de resposta. De acusações grotescas a mentiras transmitidas com ameaças de cortes de programas sociais, cortes de serviços, entre outros tipos de desinformação, todo cuidado é pouco.

O ambiente é dos mais propícios às “técnicas” de persuasão eleitoral, já em 64 a.C. expressas por Quinto num “manual”, em........

© Estado de Minas


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