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Opinião | Um Banco Central durão. Para quê?

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18.12.2025

Economista-chefe da Warren Investimentos, membro do Conselho Superior de Economia da Fiesp e professor do IDP, foi secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo e o primeiro diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). Felipe Scudeler Salto escreve quinzenalmente na seção Espaço Aberto.

Economista-chefe da Warren Investimentos, membro do Conselho Superior de Economia da Fiesp e professor do IDP, foi secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo e o primeiro diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI). Felipe Scudeler Salto escreve quinzenalmente na seção Espaço Aberto.

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central não indicou início de redução de juros para janeiro. Há duas hipóteses: ou bem a autoridade monetária não quer se antecipar, evitando ficar a reboque do mercado, ou segue influenciada por uma ideia de que caberia ser durão, por mais tempo, a fim de ganhar a confiança dos mercados.

O argumento do Banco Central para manter a Selic em 15% ao ano, equivalente a um nível real de juros de 11%, baseia-se em três pontos: a lenta convergência das expectativas de inflação à meta de 3% ao ano; a projeção de inflação superior à meta para o chamado horizonte relevante; e a atividade econômica ainda forte.

A pesquisa Focus, que reúne as projeções econômicas dos agentes do mercado, já aponta, por cinco semanas consecutivas, redução na mediana das estimativas para a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 e 2026. Na........

© Estadão