Opinião | Por que o catolicismo importa aos incrédulos?
Passado o luto pela morte do papa Francisco e a eleição de Leão XIV, cabe um balanço da discussão sobre a religião no momento atual, tendo ao fundo o ruído dos eventos e à frente um silêncio sobre o futuro do catolicismo.
As dúvidas acerca dos resultados do Conclave surgiram com a escolha do nome pontifício. Para um comentarista com gosto esportivo, a tática leonina sinalizaria uma derrota do plantel progressista. Isso porque o último papa com esse nome, Leão XIII (1810-1903), teria sido um anticomunista, posicionando-se contra os movimentos do proletariado e a favor da burguesia industrial. A escolha do colégio cardinalício indicaria a inclinação conservadora do novo papa. Enquanto isso, suas primeiras manifestações públicas eram consideradas anódinas por um teólogo da libertação.
Por outro lado, parte dos conservadores via, na eleição do cardeal Prevost, a continuidade do legado de Francisco, não hesitando em rotulá-lo de marxista. Uma outra ala, surpresa com a escolha dos cardeais, manifestava um “voto de confiança” no resultado do conclave. Para esse grupo, a Igreja seria um parlamento e Leão XIV seu primeiro-ministro.
Os rótulos atribuídos ao escolhido são suficientes para explicar a tradição católica? E por que uma parte da opinião pública que não se identifica com ela, e mesmo a rejeita,........





















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