Opinião | Aids: da crise à esperança
Mais de quatro décadas após o surgimento dos primeiros casos de aids, o mundo assiste a uma transformação profunda na forma de lidar com o vírus HIV. O diagnóstico, que nas décadas de 80 e 90 era visto como sentença de morte, tornou-se, graças aos avanços da ciência e das políticas públicas, uma condição controlável. Hoje, pessoas com o vírus têm expectativa de vida semelhante à do restante da população.
Os primeiros registros da síndrome da imunodeficiência adquirida ocorreram em 1981, nos Estados Unidos. A falta de conhecimento sobre o agente causador, somada ao preconceito contra populações vulneráveis, transformou a aids numa tragédia social antes mesmo de ser plenamente compreendida. Em 1983, pesquisadores franceses identificaram o vírus da imunodeficiência humana (HIV) como responsável pela doença, abrindo caminho para o desenvolvimento de exames e tratamentos mais direcionados.
Além do impacto devastador, com o aumento constante de vítimas, a aids também representou enorme desafio para a medicina. Muitos especialistas consideram essa luta uma das histórias mais marcantes da medicina moderna, não apenas pelos avanços científicos, mas também pela mobilização social e pela consolidação de políticas públicas eficazes. No Brasil, desempenhamos papel importante nessa........





















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