Notícia | Ambev usa Brasil como território de testes e inovação para bebidas ‘além da cerveja’
Igor Ribeiro, editor de Mídia & Mkt do Estadão, destaca e analisa os principais fatos do mercado da comunicação brasileira
Igor Ribeiro, editor de Mídia & Mkt do Estadão, destaca e analisa os principais fatos do mercado da comunicação brasileira
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Entre os desafios de uma multinacional como a AB Inbev, um dos principais é inovar. Afinal, certa predominância de mercado tende a deixar a empresa numa zona confortável. Mas, como se diz no Brasil, “camarão que dorme, a onda leva”. E justamente sua subsidiária brasileira, a Ambev, tem sido um dos hubs de inovação global da empresa. Bons exemplos são os recém-lançados Guaraná Antarctica Zero com fibras, Fusion com proteínas, o spritzer Brutal Fruit e a cerveja saborizada Flying Fish. Esta última acaba de desembarcar em São Paulo, através da rede Oxxo, após três meses de vendas restritas ao Sul do País.
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Em comum, esses produtos são parte do portfólio da unidade de negócios Beyond Beer (“além da cerveja”), que inclui refrigerantes, energéticos, isotônicos, chás, drinks prontos e bebidas mistas, entre outros. “Estamos sendo usados como um País para testar inovações e colocar na rua para trazer conhecimento para a companhia como um todo”, diz Daniela Cachich, presidente da Beyond Beer. Beats, por exemplo, chegou ao mercado estadunidense neste ano.
“Acreditamos que essas categorias serão uma avenida de crescimento para a empresa”, complementa a executiva. “Falando de alcoólicos, 80% do volume de Beyond é incremental para a Ambev.”
Apesar dos alcoólicos serem o carro-chefe, as chamadas “bebidas funcionais” são as queridinhas do momento. Simbolizam a atenção crescente da multinacional para produtos que acrescentam nutrientes à dieta cotidiana, uma busca acentuada por consumidores brasileiros. Segundo dados da Euromonitor, bebidas funcionais já movimentam mais de R$ 1 bilhão anualmente no País (alimentos do gênero, especialmente os proteicos, rendem o dobro).
Dados como esses são elaborados pelas equipes de desenvolvimento de produto e marketing junto ao centro de inovação e tecnologia que a Ambev mantém, desde 2018, dentro do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
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Uma das ideias que sedimentou a criação do Guaraná com © Estadão





















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