Segurança Interna e vazio “não casam”
É possível que boa parte dos portugueses ainda desconheçam a existência de um secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI) e, possivelmente, do próprio SSI.
Talvez haja quem tenha uma ténue lembrança - quando este cargo foi criado em 2008 pelo governo de José Sócrates - do cognome de “super-polícia” ser aplicado ao juiz conselheiro Mário Mendes, o primeiro a ocupar esta cadeira de coordenação, direção e controlo das forças e serviços de segurança e da articulação destes com o sistema de informações, da Proteção Civil e das Forças Armadas.
Passados 16 anos e apesar de ter tido um papel importante para o sucesso de alguns eventos de dimensão internacional, como a cimeira da NATO de 2010, ou as visitas dos Papas - Bento XVI em 2010 e Francisco em 2017 - e para a que seria classificada como a maior operação de segurança de sempre, em 2023, que foi a Jornada Mundial da Juventude, o SSI não teve direito a uma linha sequer no programa eleitoral da AD, nem no programa do atual governo.
Talvez fosse, por isso, de esperar o que está a suceder.
Sabemos que o desempenho da segurança interna não está dependente........
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