Política de segurança interna não é só um poder do Governo. É um dever
Ao final da tarde de ontem soubemos que ficaram em prisão preventiva dois dos detidos pela Polícia Judiciária (PJ) indiciados pelos crimes de homicídio qualificado na forma tentada, incêndio e dano, praticados na noite do dia 24 de outubro, em resultado dos quais um autocarro da Carris Metropolitana ficou totalmente destruído, deixando o seu motorista em perigo de vida e com sequelas para sempre. Em relação a ambos, a PJ informou em comunicado que recolheu “elementos de prova como telemóveis e peças de roupa que os suspeitos terão usado na noite dos factos”.
Os indícios foram suficientemente fortes para o tribunal ter decidido aplicar a medida de coação mais gravosa. Ao todo, estão constituídos oito arguidos relacionados com este episódio trágico que sucedeu numa semana de tumultos na zona da Grande Lisboa, a uma escala inédita no nosso país. O que aconteceu nesses dias foi excecional num país que todos os indicadores classificam como sendo seguro, na sequência de outra situação que também não é regra no comportamento das nossas forças de segurança - um cidadão ser morto numa operação policial.
A conferência de imprensa do........
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