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Os sinais de alerta para os e as “Gretas Thunberg” portuguesas

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20.05.2024

Quando numa manifestação pela habitação se desfraldam bandeiras pela libertação da Palestina; quando numa contra-manifestação em protesto contra a extrema-direita surgem palavras de ordem pelo clima ou pelos diretos LGBT ; quando bandeiras contra o “genocídio” em Gaza se misturam com as contra o combustível fóssil - soam as campainhas de alarme nas autoridades que acompanham este fenómenos em termos de potenciais ameaças à segurança.

Não está em causa a legitimidade das reivindicações, muito menos a liberdade de expressão, mas tratam-se de temas que fazem parte da narrativas de movimentos de extrema esquerda e anarquistas um pouco por toda a Europa, já identificados e analisados em relatórios da Europol.

Na passada semana, inspirados pelas ações de protesto nos EUA, um dos edifícios do Campus da Nova FCSH (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas) na avenida de Berna, em Lisboa, foi bloqueado por um grupo de estudantes identificado como “Estudantes pelo Fim ao Genocídio e pelo Fim ao Fóssil”.

As ações disruptivas protagonizadas pelos ativistas da Climáximo começaram por invocar apenas causas ambientalistas. As estradas cortadas, as intrusões em locais de acesso vedado, os vidros partidos ou pinchados e a tinta atirada contra montras ou figuras públicas (como foi Fernando Medina ou Luís Montenegro) deram origem à abertura pela PSP de mais de três dezenas de inquéritos-crimes, em relação aos quais, em separado, a resposta penal é........

© Diário de Notícias


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