Dirigentes que se fazem de mortos
Logo que começaram a ser conhecidos os detalhes da fuga de cinco presos da cadeia de Vale de Judeus, revisitei na minha memória o furto do material militar de Tancos, em 2017.
O quartel que abrigava um dos mais importante paióis de armamento estava degradado, sem os equipamentos de vigilância necessários e com patrulhamentos de segurança insuficientes. Todos se lembram certamente da trágico-comédia que foi e da vergonha alheia sentida quando se descobriu que os assaltantes tinham entrado tranquilamente pela vedação furada e transportado o material num carrinho de mão.
As expressões que a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, escolheu para caracterizar a “sucessão de fragilidades” que permitiram a evasão no passado sábado - “desleixo, facilidade, irresponsabilidade e falta de comando” - podiam também aplicar-se a Tancos. Porque a degradação de instalações,........
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